Tosa tipo ursinho, posso fazer?

O sonho de muitos tutores de Spitz Alemão, especialmente do Lulu da Pomerânia, é deixar seu cãozinho com a famosa tosa “Boo”, que imita o visual arredondado e fofo do cachorrinho que viralizou na internet. Mas será que essa tosa faz bem para o seu pet? Alguns dizem que sim, enquanto outros não recomendam de forma alguma tanto na tesoura quanto na maquininha. Para ajudar na sua decisão, vamos analisar os prós e contras dessa prática e os cuidados necessários.

Prós da Tosa Boo no Spitz Alemão

• Menos necessidade de escovação: Com a pelagem mais curta, a manutenção dos fios diários fica mais simples, evitando embaraços e diminuição da queda de pelos pela casa.
• Banhos mais rápidos e práticos: O tempo de secagem do pelo é reduzido, facilitando a higiene do pet.
• Estética diferenciada: Com um bom tosador e um exemplar de qualidade, o resultado pode ser encantador, lembrando um ursinho de pelúcia.
• O Spitz fica com cara de filhote: O visual arredondado e mais curto pode dar uma aparência mais juvenil ao cão.

Contras da Tosa no Spitz Alemão

• Perda do isolante térmico natural: O subpelo denso do Spitz Alemão atua como regulador de temperatura, protegendo contra calor e frio. Sem essa proteção, o cão pode ficar mais vulnerável a doenças respiratórias e problemas de pele.
• Risco de acidentes: Um profissional inexperiente pode causar cortes na pele do animal ou queimaduras com a máquina de tosa.
• Maior exposição da pele: O pelo também protege contra agentes externos como poeira, raios solares e pequenos ferimentos. Sem essa barreira natural, a pele fica mais propensa a alergias e irritações.
• Risco de alopecia pós-tosa: Essa é uma das maiores preocupações em relação à tosa do Spitz. A alopecia pós-tosa é um problema em que os pelos não voltam a crescer normalmente, ficando ralos, secos e, em alguns casos, levando a áreas totalmente sem pelagem. A pele nessas regiões pode apresentar descamação ou uma coloração mais escura, tornando-se um problema estético muito grave.